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segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Vitória dos estudantes: Projeto de Lei da Meia Passagem Universitária começa a tramitar na Câmara do Rio !

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, cumpriu a promessa e encaminhou no dia 30, à Câmara de Vereadores, o projeto de lei que institui o meio-passe para os estudantes universitários nos ônibus do Rio. A meia passagem foi uma promessa de Paes, durante a eleição para a Prefeitura do Rio.

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O projeto foi assinado no dia 26 pelo prefeito em uma audiência que contou com a participação do Coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio, Igor Bruno, do presidente da UNE, Augusto Chagas, e da presidente da UEE-RJ, Flávia Calé.

Segundo Flávia Calé, o projeto passa agora para uma segunda fase, a busca pela aprovação na Câmara Municipal. Ela promete que os estudantes farão blitz na Casa para pressionar os vereadores a votarem favoravelmente no PL.

“O prefeito ter assinado o projeto é importante e agora na Câmara vamos começar a briga pela aprovação. Nós sabemos que o lobby dos empresários de ônibus é poderoso, mas queremos garantir o apoio de cada parlamentar. Ao mesmo tempo, vamos tentar sensibilizar a sociedade para a nossa luta”, disse Calé.

A meia passagem já é uma realidade nos municípios de Petrópolis e Volta Redonda

UERJ completa 59 anos. Alunos e funcionários querem melhorias


A Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) completa nesta semana 59 anos. Apesar da qualidade reconhecida, a Instituição tem sofrido com o desgaste por falta de maiores investimentos dos governos. Em 2006, um reboco se soltou da Universidade e, em 2007, um prédio pegou fogo.

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Alunos, professores e funcionários reclamam da falta de infra-estrutura na Universidade e pedem mais verbas. Uma das principais reivindicações é a destinação de 6% da receita do estado para a UERJ, como determina a Constituição fluminense.

Segundo a Conselheira Universitária recém-eleita e estudante da UERJ, Karen Melo, faltam professores nas salas de aula, pois alguns estão se aposentando, mas a Universidade tem feito apenas contratações temporárias. Karen também reclama da falta do bandejão e da manutenção de equipamentos. Segundo ela, bebedores estão quebrados e falta até mesmo papel higiênico nos banheiros.

Alguns lugares sofrem com as goteiras, há vazamentos e a fiação elétrica, em alguns locais, está exposta.

As greves na Universidade por melhores salários são constantes. O Sindicato dos trabalhadores das Universidades Públicas Estaduais no Estado do Rio (Sintuperj), afirma que os funcionários estão há oito anos sem aumento e reclamam perdas de 80% dos salários.

Criação da UERJ

A UERJ foi fundada em 1950, quando então se chamava Universidade do Distrito Federal (UDF), resultado da união da Faculdade de Ciências Econômicas do Rio de Janeiro, da Faculdade de Direito do Rio de Janeiro, da Faculdade de Filosofia do Instituto La-Fayette e da Faculdade de Ciências Médicas.

A UERJ hoje está presente em todo o Estado. Seja em suas unidades e campi regionais, como a Faculdade de Educação da Baixada Fluminense, em Duque de Caxias; Faculdade de Formação de Professores, em São Gonçalo; Faculdade de Tecnologia, em Resende; Instituto Politécnico, em Nova Friburgo; além do Centro de Estudos Ambientais e Desenvolvimento Sustentável (Ceads), na Ilha Grande, município de Angra dos Reis; além de Teresópolis e Cabo Frio.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Prefeito do Rio vai enviar projeto de meio-passe universitário para a Câmara

O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PMDB), assinou no dia 26 o projeto de meio-passe para os estudantes universitários, que agora será enviado para apreciação da Câmara dos Vereadores.

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A audiência contou com a participação do Coordenador de Juventude da Prefeitura do Rio, Igor Bruno, do presidente da UNE, Augusto Chagas, e da presidente da UEE-RJ, Flávia Calé.

As entidades estudantis - UNE e UEE - entregaram em agosto deste ano a proposta de meio-passe para os estudantes universitários, que foi analisada pela prefeitura e transformada em Projeto de Lei. O PL prevê isenção de parte do ISS e a cobrança de imposto nos anúncios em ônibus, que hoje não é tributado.

Blitz na Câmara

Segundo Flávia Calé, o projeto passa agora para uma segunda fase, a busca pela aprovação na Câmara Municipal. Ela promete que os estudantes farão blitz na Casa para pressionar os vereadores a votarem favoravelmente no PL.

“O prefeito ter assinado o projeto é importante porque assim que chegar na Câmara vamos começar a briga pela aprovação. Nós sabemos que o lobby dos empresários de ônibus é poderoso, mas queremos garantir o apoio de cada parlamentar. Ao mesmo tempo, vamos tentar sensibilizar a sociedade para a nossa luta”, disse Calé.

UJS-RJ vence eleições na UFF e na UFRJ

A UJS do Rio de Janeiro se tornou vitoriosa em mais duas eleições, ambas ocorridas no dia 26, após a conquista do DCE da UERJ. A primeira no Centro Acadêmico de Direito da UFRJ (Caco) e a segunda no Centro Acadêmico de Direito da UFF.

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No histórico centro acadêmico da UFRJ, a chapa 1 – formada pela UJS e independentes – Pelo Direito Sempre, obteve 764 votos, contra 292 da chapa 2, composta pelo PSTU.

No Centro Acadêmico de Direito Evandro Vieira (CAEV) da UFF a vitória foi ainda maior, pois derrotou uma direção de 13 anos, composta pelo PSOL. A chapa 1 – Vós do Direito – formada pela UJS e PT Socialista, ficou com 285 votos, contra apenas 51 da chapa 2 (PSOL).

Para a presidente da UEE-RJ, Flávia Calé, “essas vitórias nos centros acadêmicos de direito contra as forças esquerdistas é uma conquista da unidade do movimento estudantil, mostrando a repulsa dos estudantes pelo divisionismo. Mostra ainda que a UNE está presente no dia-a-dia dos universitários para a construção de uma universidade pública de qualidade”.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Nasce a UEES-RJ


Cerca de 700 estudantes do ensino básico do Rio de Janeiro aprovaram, no dia 20, a criação da União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ). A primeira presidente da entidade é Gabriela Venâncio(foto), de Araruama, Região dos Lagos.

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No congresso estiveram estudantes de quase 30 municípios de todas as regiões do estado. Gabriela é integrante da direção estadual da UJS e presidente da União dos Estudantes de Araruama.

O congresso também serviu como etapa estadual do 38º congresso da UBES, que acontece de 10 a 13 de dezembro, em Belo Horizonte (MG). Foram eleitos 124 delegados. Duas chapas concorreram. A chapa 1, formada pelo PCR, somou 34 votos e ficou com 18 delegados. A chapa 2, chamada de Movimento Estudantil Unificado para as Mudanças do Brasil e formada pela UJS, JSB, JSPDT, JPPL, DS, CNB, MPT, Refazendo, Reviravolta e Mudança, obteve mais de 130 votos, ficando com 106 delegados, sendo 73 da UJS.

No ato de fundação da UEES, os estudantes aprovaram um manifesto que dá início a gestão da entidade recém criada (leia no final desta matéria). Eles prometem lutar contra a “coleira eletrônica”, um cartão magnético individual que está sendo implementado pelo governo do estado. Segundo o projeto, o cartão servirá para passagens no transporte urbano, controle de refeição e presença na sala de aula. Os estudantes reclamam que o cartão limita o passe-livre e é bloqueado caso o aluno falte três dias seguidos, mesmo que por motivo de doença, além do corte na refeição.

Os secundaristas também querem o fim da ingerência da Secretaria Estadual de Educação no movimento estudantil. A SEEDUC criou a Coordenadoria-geral dos Grêmios Estudantis do Rio de Janeiro com o objetivo de criar grêmios em todas as escolas estaduais até o fim de 2010, mas o que vem acontecendo, segundo a UEES-RJ é que de forma autoritária as direções e não os estudantes escolhem os representantes estudantis. Segundo Gabriela Venâncio, “a interferência do governo nas questões do movimento são prejudiciais, por isso a UEES-RJ luta por uma gestão escolar democrática, onde haja eleições livres para os grêmios e, também, eleições diretas para direção das escolas”.

“A UEES-RJ tem um grande desafio neste próximo período, pois já nasce com a responsabilidade de garantir a autonomia do movimento estudantil além de lutar pelo direito a meia-entrada cultural, passe-livre, democratização do acesso a universidade e os 50% dos recursos do pré-sal para educação”, completou a presidente eleita.

Vitória da unidade

Para a presidente estadual da UJS, Monique Lemos, a criação da UEES mostra a maturidade dos estudantes secundaristas do Rio de Janeiro. “Conseguimos entender que apesar das diferenças entre as diversas correntes de opinião que participavam do congresso, o mais importante era identificar que nossos inimigos não estavam ali presentes, mas do outro lado, interferindo no movimento, reduzindo o passe-livre, precarizando a educação. Foi uma vitória da UJS e do Movimento Estudantil, uma única chapa, que marca a unidade e a luta que caracterizaram a fundação da UEES-RJ”

Manifesto de fundação da União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro – UEES-RJ

O nosso país vive um momento único em sua história. Vivemos um novo ciclo de mudanças iniciado em 2003. Esse período, de imensa luta política e significativo protagonismo dos movimentos sociais, permitiu a construção de um legado que ficará marcado na consciência e na vida do nosso povo.

Esse legado tem como elementos fundamentais a reconstrução do estado brasileiro, que foi fortemente enfraquecido no período de FHC, e sua inserção em um projeto de desenvolvimento econômico, de distribuição de renda e do aumento da participação do Estado nas necessidades básicas da população.

Conquistamos mais verbas para a educação através da aprovação do FUNDEB e do fim da DRU para a educação. Conquistamos mudanças no acesso à universidade através da aprovação da Reserva de Vagas em diversas universidades, do Enem como mecanismo de ingresso, da ampliação das universidades federais através do Reuni, além do Prouni, que distribui bolsas nas universidades pagas.

Essas conquistas, apesar de limitadas, foram elementos fundamentais para os avanços sociais do Brasil, mas novos horizontes se abrem para a nossa geração. A descoberta de petróleo na camada Pré-sal, a escolha do Brasil para sediar a Copa do Mundo em 2014 e as Olimpíadas em 2016 são vitórias que afloram nosso sentimento nacional e nos fazem acreditar na possibilidade de construirmos uma grande nação democrática, igualitária e solidária.

O que vai contar daqui para frente é a nossa ousadia na defesa de um projeto soberano de Brasil. Queremos ainda mais mudanças! Lutamos para que 50% do Fundo Social do Pré-sal sejam destinados à educação, pois não há país que se desenvolva e diminua suas desigualdades sem que haja profundas mudanças e recursos suficientes nesta área. No Rio de Janeiro, a luta pelo passe livre irrestrito em todos os municípios permanece viva, assim como a luta pela Reserva de Vagas nas universidades públicas para estudantes oriundos de escola pública.

Esses são alguns dos desafios que nós, estudantes, estamos dispostos a assumir. As batalhas nos exigirão muita organização! Além de disposição, grêmios em todos os lugares e atuação cotidiana. Precisamos diversificar ainda mais nossa forma de diálogo com as diferentes formas de identidade juvenil, como a cultura, a arte e o esporte, assim como participar das diversas lutas, o combate ao racismo, ao machismo e pela diversidade sexual. Além de assegurar o direito histórico dos estudantes a meia entrada.

Neste sentido, aproveitamos as discussões do 38º congresso da UBES para criar uma entidade que represente os estudantes secundaristas de todo o Rio de Janeiro. A União Estadual dos Estudantes Secundaristas do Rio de Janeiro (UEES-RJ) será um instrumento valiosíssimo para aumentar nossa organização, formulação e articulação das nossas lutas pelo nosso estado.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Rio recebe o 10º seminário nacional de cultura da UNE


Nessa semana (de 19 a 22), o Rio de Janeiro receberá o 10º seminário nacional do CUCA da UNE. O seminário Juventude, Cultura e Política será dividido em roda de conversa; oficinas; visitas a Pontos de Cultura e apresentações artísticas.

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CUCA é o apelido de Centro – ou Circuito – Universitário de Cultura e Arte, atuando como instituição cultural da União Nacional dos Estudantes. A palavra Centro como espaço privilegiado para aglutinar e articular a jovem produção universitária e a idéia de Circuito remete a construção de uma rede de circulação destes mesmos produtos e bens culturais.

Condecorado em 2005 com a Ordem do Mérito Cultural, principal premiação do Ministério da Cultura, e integrante do Conselho Nacional da Juventude, o CUCA da UNE está interligado por uma rede que gravita em torno do programa "Pontos de Cultura" e junto a universidades brasileiras.

Os debates da Roda de Conversa aprofundarão questões específicas do tema central e serão intercalados com oficinas e apresentações artísticas de Pontos de Cultura.

19.11 (quinta-feira)

18h - credenciamento

19h - 21h abertura "Juventude, Cultura e Política - dimensão de saberes" convidados Juana Nunes (SCC-Ministério da Cultura), Jandira Feghali (Sec. Cultura da Cidade do Rio), Danilo Moreira (CONJUVE), Augusto Chagas (Pres. UNE), Hamir Hadad (teatrólogo - Tá na Rua), apresentação de Alexandre Santini (Coord. Geral CUCA da UNE)

22h - atividade artística com ponto de cultura - show com Jorge Mautner e Trupe Los Tchatchos

20.11 (sexta-feira)

10h - Conferência Livre de Cultura: expositores Célio Turino (SCC-MINC), Geo Britto (Fórum dos Pontos de Cultura), Silvério Pessoa (músico), Alexandre Santini (CUCA da UNE).

15h - Debate PIA (programa de intervenção ambiental). Apresentadores: Coletivo Camarada - Alexandre Lucas Cia. Eia - Floriana A Casa - Tales política do impossível - Luciana Bota Cara - Gabi Coletivo Gomo - Júlio Ferreti

7h - ação de intervenção urbana com PIA

20h - espetáculo teatral - Baião

21.11 (sábado)

10h - apresentação e experiências dos cucas da UNE. Provocadores: Ernesto, Luis Parras, Alexandre Santini, Tiago Alves, Ana Cristina Petta - Tininha.

15h - planejamento CUCA da UNE com Fernando Máximo 22h - Festa: Tá na Rua manifesta.

22.11 (domingo)

14h - assembleia geral do CUCA da UNE.

Local: Centro de Artes Hélio Oiticica (Rua Luis de Camões, 68 - Centro; prox. a Praça Tiradentes - Rio de Janeiro).

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

PESQUISA REVELA O QUE PENSA E DESEJA A JUVENTUDE ATIVISTA EM POLÍTICAS PÚBLICAS NO BRASIL


Muitos jovens brasileiros além do namoro, balada, compras, estudo e trabalho estão diretamente envolvidos em atividades políticas. “Esses jovens não só criticam a política atual, como querem mudá-la”, afirmam as pesquisadoras Mary Castro e Miriam Abramovay, autoras do estudo “Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas”.
LANÇAMENTO E ENTREVISTA COLETIVA À IMPRENSA
18 de novembro de 2009, às 09h30.
Local: Auditório do Palácio da Cidade - Rua São Clemente, 360 – Botafogo - Rio de Janeiro/RJ
Confirmar presença pelo e-mail/:jornalistamarray@gmail.com

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Para realizar o estudo, as sociólogas Mary Castro - professora da Universidade Católica de Salvador (UCSAL), e Miriam Abramovay - coordenadora de pesquisa da Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA), ouviram quase 2 mil jovens participantes da I Conferência Nacional de Políticas Públicas para a Juventude, realizada em Brasília no ano passado. O evento teve como objetivo promover o debate entre o Governo e a sociedade civil brasileira de maneira a obter subsídios para a consolidação de uma política nacional para a juventude.

Para o estudo foram aplicados 1854 questionários e realizados 30 grupos focais e entrevistar com 280 representantes de entidades diversas, como a Centra Única das Favelas (CUFA), a União da Juventude Socialista, movimento negro, movimento LGBT, movimentos feministas, quilombolas, jovens sindicalistas, jovens da área rural, comunidades indígenas, religiosos, movimento hip hop, entre outros.

As pesquisadoras traçaram um perfil sociodemográfico e político-institucional desses jovens, que inclui suas percepção sobre temas como maioridade penal, união civil entre pessoas do mesmo sexo, legalização do aborto, segurança pública, as percepções sobre problemas do Brasil, as bandeiras para políticas de juventude em diversas áreas como trabalho, educação, diversidade, e participação política.

A pesquisa é resultado de parceria entre a Secretaria Nacional de Juventude, o Conselho Nacional de Juventude (CONJUVE), e a Rede de Informação Tecnológica Latino-Americana (RITLA) – com apoio do Instituto Paulo Freire.

Quebrando Mitos: Juventude, Participação e Políticas – Perfil, percepções e recomendações dos participantes da I Conferência Nacional de Políticas Públicas para a Juventude.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

UEE-RJ debate a nova lei do petróleo na UFRJ


A União Estadual dos Estudantes do Rio de Janeiro (UEE-RJ) realizará, na próxima quinta-feira (19), um debate sobre “A nova lei do petróleo”. O encontro terá a presença do diretor geral da ANP, Haroldo Lima, do diretor de Produção da Petrobrás, Guilherme Estrella, do reitor da UFRJ, Aloísio Teixeira, e do presidente da UNE, Augusto Chagas.

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Na ocasião ocorrerá o lançamento da campanha "50% do Fundo Social do Pré-sal para a Educação", proposta defendida pela UNE. Segundo a entidade, a proposta de buscar uma nova forma de financiamento para toda a rede pública integra o PL de Reforma Universitária da entidade. A aprovação do PL é uma das principais bandeiras de luta da atual gestão da UNE.

O debate terá como mediadora a presidente da UEE, Flávia Calé. Segundo ela, “com a descoberta do pré-sal, as discussões sobre os rumos da exploração do petróleo em nosso país e a necessidade de se garantir um marco regulatório que possibilite maior controle estatal sobre a exploração dos recursos minerais se intensificaram. Precisamos garantir que estes recursos sejam destinados para o desenvolvimento do país e para a educação”.

O debate sobre o pré-sal acontecerá no auditório do CT da UFRJ, no Fundão, às 12hs, do dia 19.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

O dia mundial do Hip Hop

Atenção becos, vielas, asfalto, galera da black, militantes, adeptos e todos aqueles que curtem e acreditam no movimento hip hop. Amanhã, 12 de novembro, dia mundial do Hip Hop, será realizado o Hip Hop Celebra, o acontecimento que promete parar a cidade carioca. O evento contará com uma marcha, com concentração entre 12 e 14 horas na Candelária, que seguirá em meia pista pela Avenida Rio Branco em direção ao Largo da Carioca onde o público se deparará com shows de grandes nomes da cena rap, além de b.boys, dj´s e grafiteiros.

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Promovido pela Secretaria de Educação e Cultura e Oi Futuro tem como objetivo reunir um grande grupo e reforçar o espírito plural deste movimento que tem seu dia celebrado no mês da consciência negra.

Mas nem só de hip hop será composto o evento, democratizar é palavra de ordem. Na ocasião, acontecerão também intervenções de funk, samba, reggae, poesia, teatro e circo, além da exibição do documentário L.A.P.A, de Cávi Moraes e Emílio Domingos.

O evento contará com as presenças das Secretárias Estaduais de Cultura e Educação, Adriana Rates e Tereza Porto, respectivamente, que reconhecem o hip hop como forte instrumento de educação e de política cultural.


O Dia do hip Hop

O 12 de novembro é comemorado mundialmente como o dia do Hip Hop. Nesta mesma data foi criada a Zulu Nation (1973) por Kevin Donovan, o Afrika Bambaataa. Conta-se que Bambaataa organizava encontros para que os jovens envolvidos em violentas gangues tirassem suas diferenças através das batalhas de dança de rua. Uma forma pacificadora que contribuiu muito com a queda do índice de violência do bairro do Bronx, em Nova York.

Atualmente a Zulu Nation tem ramificações em mais de 58 países que através dos elementos da cultura hip hop (break, grafite, rap e DJ’s) trabalha a auto estima dos jovens. Em 3 de setembro de 2002 Afrika Bambaataa em pessoa esteve em Diadema e ‘consagrou’ a Zulu nation Brasil liderada por King Nino Brown.

Serviço: Hip Hop Celebra

Dia: 12 de novembro (quinta-feira)

Horário: a partir das 12h

Local: Centro da Cidade (concentração: Candelária /encerramento: Lardo da Carioca)

terça-feira, 10 de novembro de 2009

UJS e aliados vencem DCE da UERJ


A madrugada da última quinta-feira foi especial para o movimento estudantil: por quase 500 votos de vantagem, a chapa "Um novo enredo", composta pela UJS e aliados (JPT, JSB, JS-PDT e independentes), venceu as eleições do DCE da Universidade Estadual do Rio de Janeiro contra a chapa "De que lado você samba", PSTU/PSOL.

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Mais de seis mil estudantes foram às urnas. "Um novo enrendo", oposição à gestão, obteve 3147 votos contra 2734 dos situacionistas. A terceira chapa, "Morpheus", angariou 296 apoiadores, ao passo que 117 estudantes se manifestaram através de votos brancos e nulos.

Outra vitória colhida pela UJS foi no plebiscito sobre a forma de gestão do Diretório Central dos Estudantes. A tese da majoritariedade, defendida pela chapa "Um novo enrendo", foi amplamente aceita e recebeu 3207 votos frente os 2422 que escolheram a proporcionalidade, apoiada pela outra chapa.

"Foi importante para o campo popular e democrático do Rio, pois derrotamos um setor extremamente conservador, que é contra a meia-passagem para os universitários, é contra o 50% do Fundo do Pré-Sal para a educação. Vencê-los, numa universidade que é um ícone, foi a primeira do Brasil a adotar a Reserva de Vagas, foi um avanço gigantesco para o movimento estudantil", avalia Monique Lemos, presidente estadual da UJS.

Thiago Machado, estudante de economia da UERJ e militante da UJS, concorda e aponta a grande participação estudantil na eleição como uma resposta à falta de diálogo da gestão anterior. "Nosso movimento tem trabalhado para ter amplitude, ter mais diálogo com o estudante e transformar a realidade atual da UERJ que é muito difícil, coisas que não vinham acontecendo. A participação de diversos segmentos independentes mostra que é possível construir um DCE amplo", disse.

Para Thiago, o compromisso da chapa vencedora é fazer um "DCE diferente, que tenha contato efetivo com os estudantes e não apenas retórica". Outra bandeira de suma importância nos debates da eleição foi o projeto que cria a meia-passagem para os universitários cariocas, principal bandeira da UEE-RJ. "Teve muita repercussão, pois é um projeto que tem impacto na vida do estudante e combate a evasão", avaliou.