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segunda-feira, 16 de março de 2009

PACTO PELA JUVENTUDE É META DO CONJUVE, DIZ NOVO PRESIDENTE

Com 38 votos, o representante do Instituto de Juventude Contemporânea (IJC), Davi Barros Araújo, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Juventude (Conjuve). O segundo candidato, Valério Bemfica, do Centro Popular de Cultura, obteve 12 votos. Em entrevista, Davi destaca que o governo precisa ouvir mais a juventude e que a meta do Conjuve ser a efetivação do Pacto pela Juventude.
A eleição, realizada na última terça-feira (10), em Brasília, durante a 16ª reunião do colegiado, contou com a participação de 50 conselheiros e registrou uma abstenção. Para a vice-presidência foi eleito Danilo Moreira, secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, que exerceu o cargo de presidente em 2008.
O Conselho é composto por dois terços de representantes da sociedade civil e um terço de representantes governamentais, que são eleitos para um mandato de dois anos. A presidência e vice-presidência são alternadas, anualmente, entre os representantes dos dois segmentos.

Criado em 2005, o Conjuve desempenha um importante papel na consolidação da política nacional de juventude e teve participação fundamental na realização da 1ª Conferência Nacional de Juventude, em abril de 2008. No ano passado, a presidência e vice-presidência foram exercidas, respectivamente, por Danilo Moreira, que é secretário-adjunto da Secretaria Nacional de Juventude, e Maria Virgínia de Freitas, representante da ONG Ação Educativa.
O IJC comemora dez anos de atuação direta junto à juventude cearense e, segundo seus representantes, a eleição para o Conselho significa mais um marco na trajetória de vitórias alcançadas pelo Instituto, que começou nas pastorais sociais, a partir da necessidade de construir um instrumento de ação direta junto ao público juvenil.
Para a coordenadora de programas sociais do IJC, Camila Brandão, "David leva os princípios e os valores da Instituição e pode oportunizar ao Conjuve uma relação mais próxima com organizações e movimentos juvenis, com o objetivo de consolidar a política nacional de juventude como uma política de Estado”.

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Na sua opinião o que muda com a sociedade civil à frente da presidência do Conselho?
Davi – Acredito que a sociedade civil assume um papel mais protagonista na condução do Conjuve, inclusive no diálogo - para fora - dessa experiência de controle social. Na condição de sociedade civil, temos a oportunidade de pautar a juventude a partir desse espaço privilegiado de informação que é o Conselho Nacional de Juventude. Acho que a grande mudança está em assumir, tomar a frente das discussões que estão na pauta do Conselho este ano.

Qual a sua expectativa pessoal em relação a este desafio?

Davi - Minha grande expectativa é poder mobilizar a juventude brasileira para que a gente possa avançar na nossa pauta de discussão. E avançar na pauta significa aprovar o Plano Nacional de Juventude e dar continuidade às mobilizações que o Conselho, junto com a Secretaria Nacional de Juventude, vem realizando a partir da Conferência e do Encontro Nacional dos Conselhos de Juventude. É fazer com que a juventude brasileira tenha condições de criar, de construir a sua plataforma de demandas e direitos e apresentar ao poder público para servir de referência na sua atuação junto aos espaços de controle social. Essa é a minha grande expectativa. Na verdade foi esta a motivação para eu colocar meu nome à disposição do Pleno do Conselho.

Qual o maior desafio do Conselho, hoje, considerando as conquistas já obtidas?
Davi - Acho que o Conselho precisa se fortalecer ainda mais. Acredito que, internamente, precisamos ter uma equipe mínima que possa dar conta das tarefas. A gente precisa se potencializar e garantir a gestão democrática que a mesa diretora anterior vinha conduzindo a partir do colegiado das comissões, e precisamos aperfeiçoar nosso debate em relação ao parlamento e ao governo. Nós queremos ser mais ouvidos pelo governo e pelo parlamento no que diz respeito à condução da Política Nacional de Juventude e à construção dos marcos legais. Então, acho que o grande desafio é colocar esses elementos em prática.

O Pacto pela Juventude continua entre as prioridades do Conselho em 2009?
Davi - Acho que o Pacto foi uma experiência importantíssima que o Conselho pautou a partir da Conferência, inclusive como guardião daquilo que nós conseguimos com a Conferência Nacional de Juventude, com toda aquela pauta, aquelas prioridades que foram acordadas por mais de 400 mil jovens. Então, nós queremos levar isso à frente e poder prestar contas à sociedade e às organizações juvenis de como estamos buscando efetivar aquelas propostas. E mobilizar a juventude é criar uma relação mais efetiva entre a experiência do Conselho Nacional de Juventude e as experiências estaduais e municipais e, a partir daí, qualificar a intervenção dos novos conselhos para que eles possam, também, ser guardiões do Pacto pela Juventude, para que possam ser, também, aqueles que monitoram a ação do poder público para que a gente possa efetivar as resoluções e as prioridades da Conferência. E ao final do nosso mandato a gente pretende mensurar o impacto nessa relação construída com os conselhos de juventude espalhados pelo Brasil.

Fonte: http://www.juventude.gov.br/

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