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sábado, 14 de fevereiro de 2009

Jandira anuncia novos diretores de teatro e lançamento de Selo da Música

A secretária de Cultura do Rio, Jandira Feghali, anunciou no dia 13 novas diretrizes no que diz respeito à gestão dos centros culturais municipais no Rio. Jandira definiu que cada unidade terá um perfil de acordo com o que considera "vocação natural do espaço".
Assim, o Centro de Arte Hélio Oiticica, por exemplo, se dedicará às artes visuais, o Castelinho do Flamengo abrigará exposições de fotografia e o Teatro do Jockey será reconfigurado em Centro de Referência do Teatro Infantil.
“Dessa forma pretendo dar visibilidade à cidade através da cultura”, disse a secretária. “Estou convicta de que não teriam melhores nomes para ocupar os cargos”.
Os novos gestores são: Carmem Luz (Centro Coreográfico da Cidade, dedicado ao movimento corporal); Cláudio Jorge (Centro de Referência da Música Carioca, que ganha perfil mais adequado ao próprio nome); Nádia Medella (Centro Cultural Laurinda Santos Lobo, funcionará como escola de artes para as comunidades de Santa Teresa); Neia Daniel (Centro Cultural José Bonifácio, destinado aos estudos da cultura afro-brasileira); Victor de Wolf (Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho - Castelinho do Flamengo, para exposição e catalogação de acervos fotográficos); Karen Acioly (Teatro do Jockey, que vira pólo de pensamento das áreas artísticas para o público infantil); Dennis Hanso (Parque das Ruínas, com programação versátil); Thaíssa Pontes (Centro Cultural Professora Dyla de Sá, com programação compartilhada com o Parque das Ruínas); e o ator Antonio Pedro (Centro de Artes Calouste Gulbenkian, como um espaço de formação de formadores culturais).
Selo de música
Jandira aproveitou a ocasião para anunciar a criação do Selo da Música do Rio, vinculado ao Centro de Referência da Música Carioca e que pretende lançar artistas da cidade. De olho na iniciativa semelhante adotada anos atrás pela prefeitura de Niterói, com o selo Niterói Discos, Cláudio Jorge, que é músico, pretende reparar as falhas observadas na cidade vizinha.
“O que matou a proposta lá é que não houve distribuição”, apontou. “O artista ganhava os discos e saía com eles debaixo do braço. Tem que haver um acompanhamento para não jogar dinheiro fora”.
O único que abordou uma série de planos sobre sua gestão foi Antonio Pedro. “Quero criar o Distrito Cultural da Praça Onze, onde serei o delegado, mas sem carceragem”, brincou. “Vou implementar um processo de vitalização da área. Além do Centro Calouste, ali tem o Sambódromo, a Fundação Darcy Ribeiro, dá para agitar muita coisa. As pessoas pensam em obras, mas não é a única opção. Vamos pegar aquele lugar aberto e botar gente dentro. Basta iluminar e propor um chamariz, que pode começar com uma roda de samba”.
A secretária ainda confirmou a criação da Casa do Hip Hop, na Lapa, e anunciou a criação do Centro de Referência da Capoeira, na Penha, e de um Centro de Referência do Choro, da Casa do Samba e da Casa da Bossa Nova, estes ainda sem local definido.

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