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Sem fazer prognósticos sobre as eleições do país vizinho, Fidel considerou que "nos Estados Unidos há um profundo racismo e a mente de milhões de brancos não se reconcilia com a idéia de que um negro com esposa e filhos possa ocupar a Casa Branca, que se chama: Branca".
"Por puro milagre o candidato democrata não sofreu a sorte de Martin Luther King, Malcolm X e outros que tinham sonhos de igualdade e justiça nas décadas passadas", estimou.
"Pensando agora sobre a dívida pública atual dos Estados Unidos, que o presidente Bush descarga sobre as novas gerações nesse país — 10,266 trilhões de dólares — me ocorreu calcular o tempo que levaria um ser humano contando a dívida, que Bush praticamente duplicou em oito anos", destaca.
"Supondo oito horas de trabalho diário, sem perder um segundo, ao ritmo rápido de cem notas de um dólar por minuto e 300 dias de trabalho por ano, um ser humano levaria 710 bilhões de anos para contar esse dinheiro", conclui.
"O capitalismo tende a se reproduzir em qualquer sistema social, porque parte do egoísmo e dos instintos do homem", advertiu.
"Veremos agora como se desenvolve a crise e o que ocorre com os Estados Unidos em 25 dias", concluiu o ex-presidente, que deixou o cargo devido ao seu estado de saúde.
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