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sexta-feira, 23 de outubro de 2009

1ª Confêrencia Municipal de Cultura

Neste fim de semana realizaremos a 1ª Confêrencia Municipal de Cultura e é muito importante a participação de toda a militância da UJS neste valoroso processo realizado pela secretaria de Cultura que ocupamos na prefeitura.

Quando? 24 e 25 de outubro (Sábado e Domingo)

Onde? Palácio Gustavo Capanema - Rua da Imprensa, 16 - Auditório Gilberto Freire

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Coordenadoria de Juventude do Rio recebe jovens espanhóis


De 10 a 17 de outubro o Rio recebe a primeira delegação de estudantes que participam do projeto “Tras la Huella de Magallanes”, da Espanha. O projeto visa promover o diálogo multicultural entre jovens e estimular o conhecimento de outros países e continentes.

A Coordenadoria de Juventude da Cidade do Rio é a anfitriã desta primeira etapa da viajem no estado. Diversas atividades culturais e esportivas foram acrescidas ao planejamento para que os 65 jovens pudessem aproveitar ao máximo a estadia na cidade.

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Visitas ao Cristo Redentor, Floresta da Tijuca, Jardim Botânico, Morro Dona Marta, CCBB, Complexo do Alemão, Petrópolis e ao forte de Niterói fazem parte desta expedição.

No dia 14, a delegação foi recebida pelo coordenador de Juventude, Igor Bruno, e pelo prefeito Eduardo Paes. Ambos receberam um livro sobre a cidade de Sevilha e um troféu que simboliza a expedição de Fernão de Magalhães enviado pelo Prefeito de Sevilha, Don Alfredo Sánchez Montseirin. Em retribuição ao presente, foi enviada a bandeira da candidatura do Rio para as olimpíadas, autografada pelo prefeito Eduardo Paes.

Na sexta-feira (16), os jovens visitarão o Pão de Açúcar, a sede do Projeto Criança Esperança e mais a tarde se reunirão como governador Sérgio Cabral.

Fernão de Magalhães

Fernão de Magalhães foi um navegador português, filho de Rodrigo de Magalhães e Alda mesquita que, a serviço do rei de Espanha, comandou a expedição marítima que efetuou a primeira viagem de circunavegação ao globo. Foi o primeiro a atravessar o estreito que hoje é conhecido pelo seu nome, o Estreito de Magalhães e o primeiro europeu a navegar no Oceano Pacífico.

Em 20 de setembro de 1529, Magalhães partiu de Sanlúcar de Barrameda com uma esquadra de cinco navios e uma tripulação de 234 homens. A esquadra fez escala nas Ilhas Canárias e alcançou a costa da América do Sul, chegando em 13 de dezembro ao Rio de Janeiro.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Argemiro: os 12 (ou Nove) de O Globo e os "pelegos" da UNE

Ao deparar na internet — aqui na Argentina, onde estou hoje — com a primeira página de O Globo de quarta-feira (7), enfeitada pela foto a cores de uma dúzia de graciosos alunos de escolas particulares da Zona Sul do Rio, “apartidários” e “apolíticos”, a lançar “novíssimo movimento estudantil” pela reforma do ensino, não resisti à tentação de questionar outra vez esse jornalismo.

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Por Argemiro Ferreira, em seu blog
Os leitores, eu e a torcida do Flamengo temos visto muitas fraudes no passado recente. Sabemos que às vezes elas nascem assim. Por que uma dúzia de moças e rapazes bonitos e bem vestidos, do Leblon, Ipanema, Gávea e adjacências, tornam-se notícia dessa forma em O Globo — quase sempre amplificada depois por outros veículos audiovisuais do mesmo império Globo de mídia?

Pergunto, em primeiro lugar, se jornalisticamente aquela reuniãozinha de adolescentes bem nascidos merece tal espaço na mídia nacional. Que diabo, como filhos do privilégio representam muito menos do que, por exemplo, um grupo de adolescentes sofridos do Nordeste, tão afetados como eles pelo adiamento da prova do Enem — o pretexto invocado em O Globo.

A aristocracia da elite branca

A diferença entre alunos do Nordeste e os de escolas particulares da Zona do Sul do Rio começa nos sobrenomes. Se prevalecem lá os Silva, como a família do atual presidente, os reunidos em O Globo são De Lamare, Di Célio, Bevilacqua, Lontra, Bustamante, Bekken, Glatt e outros de igual linhagem — famílias talvez afinadas com a ideologia dos irmãos Marinho.

A foto posada (com grande angular) da primeira página, feita em condomínio da Gávea, permite a suposição de que o tal “novíssimo movimento estudantil” anunciado pela sigla Nove (de “Nova Organização Voluntária Estudantil”) pode ter nascido na própria redação de O Globo e tem entre suas causas até o repúdio à ação afirmativa. São todos brancos, se não de sangue azul.

Para o jornalista Ali Kamel, guardião zeloso da doutrina da fé empenhado em uniformizar o discurso ideológico nos veículos do império Globo, “não somos racistas” no Brasil. A partir dessa tese nossa elite rejeita em nome da igualdade racial quotas destinadas a favorecer o ingresso na universidade de não brancos — talvez para perpetuar os privilégios atuais até o final dos tempos.

Nas páginas internas da mesma edição impressa de O Globo, conforme tive o cuidado de conferir na versão digital que a reproduziu, a reportagem foi estrategicamente colocada ao lado da coluna de Merval Pereira — a que abraça com fidelidade canina as ordens da cúpula do império de mídia mais arrogante do país e ostensivamente dedicado desde 2005 à derrubada do presidente.

A tradição coerente do golpismo

Os 12 (ou Nove) de O Globo parecem representar exatamente a tradição desse jornal (e dos Marinho), que ao longo dos anos, em matéria de educação, foi sempre retrógrado e antidemocrático — em especial quando a UNE e as entidades estaduais filiadas a ela lutavam contra o golpismo militar e na subseqüente ditadura que torturou, matou, censurou a imprensa e perseguiu o movimento estudantil.

Não por acaso o império Globo floresceu à sombra da ditadura por aplaudir os generais. Orgulha-se hoje — ao lado do El Mercúrio, pinochetista do Chile, e do Clarín argentino — de estar entre as maiores corporações de mídia do continente, premiadas pelos algozes da democracia e pelos interesses externos porque sempre ficaram contra os dos respectivos países.

Em texto posterior, publicado na quinta-feira (8) e motivado pela reação do presidente da União Nacional dos Estudantes, Augusto Chagas, o jornal condescendeu em expor a resposta deste aos 12 de O Globo. Mas além de ter tido o cuidado de minimizá-lo e situá-lo ao pé de outra página, ainda aduziu minieditorial no qual acusa a UNE de “peleguização”.

Contra os interesses nacionais

Fica claro que “pelegos”, na visão dos irmãos Marinho, são os líderes da UNE, criada corajosamente na década de 1940 para defender os interesses do país contra o avanço do Eixo nazifascista. De nada importa ao jornal a explicação de que os fóruns da entidade não são gatos pingados da elite; reúnem mais de 1.500 centros acadêmicos do país, nos quais atuam centenas ou milhares de estudantes.

Como Chagas, também o presidente da União Brasileira de Estudantes Secundaristas (Ubes), Ismael Cardoso, tentou informar ao império Globo de mídia que as entidades realmente representativas dos estudantes há muito debatem a questão do Enem e até fizeram críticas à pressa para implantar a nova prova — pressa que pode ter contribuído para o vazamento.

A motivação dos 12 de O Globo é outra. Se não foram escolhidos por ninguém, representam quem — ou o que? Têm só de se submeter à ideologia golpista do jornal, na contramão da história e do aperfeiçoamento democrático. É o que basta para saírem na primeira página. Resta agora guiarem-se pelos editoriais. Por exemplo, aplaudindo a Colômbia submissa, sob ocupação militar dos Estados Unidos, e a Honduras do golpe, repudiada no mundo inteiro.
Fonte: http://www.vermelho.org.br/noticia.php?id_noticia=117381&id_secao=8

Arrastando Toda Massa

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Mudança no calendário do vestibular da Uerj não afetará ano letivo de 2010

A mudança na data do exame discursivo do vestibular 2010 da Uerj não vai alterar o calendário letivo da universidade. O anúncio foi feito no dia 7 pelo reitor Ricardo Vieiralves.

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O motivo da polêmica envolvendo as provas da Uerj começou depois que o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi cancelado por vazamento de questões da prova.

A data do exame nacional, que a partir deste ano serviria como vestibular unificado para as universidades federais do país, incluindo as do Rio de Janeiro, foi adiada para os dias 5 e 6 de dezembro, coincidindo com a segunda fase da Uerj. A prova agora será aplicada no dia 13 de outubro. A notícia é um alívio para os mais de 40 mil estudantes que precisariam optar por apenas uma das provas.

A mudança atinge também candidatos às academias da PM e do Corpo de Bombeiros. Diante da confusão das datas, comum a cada ano, Vieiralves anunciou também uma proposta formal já entregue ao governo federal, pedindo a unificação do vestibular das universidades públicas. Desta forma, o Enem seria a primeira fase para a UFRJ, UniRio, UFF, Uerj e Uenf. Segundo o reitor, a medida interessou o Ministério da Educação.

“Além de simplificar o calendário, vamos acabar com as vagas ociosas nas universidades públicas, através da regionalização do vestibular. Porque hoje, o estudante passa para mais de uma faculdade e se inscreve em todas, podendo desistir depois. Existem muito mais alunos classificados no vestibular do que o número de vagas, e mesmo assim acabam sobrando vagas. A proposta já foi encaminhada ao ministro, e ele se mostrou animado. Todo mundo com o mesmo calendário, mesma estrutura de prova, seria um benefício enorme para o estudante”, disse o reitor da Uerj.

Os concursos do IBGE e da Receita Federal também foram adiados para não caírem no mesmo dia do Enem

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Nota em repúdio às declarações de Jarbas Vasconcelos contra o PCdoB

A União da Juventude Socialista manifesta seu repúdio ante a infeliz declaração do senador Jarbas Vasconcelos em relação ao Partido Comunista do Brasil, mais antiga agremiação política do país.

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No ocaso de sua carreira política, o parlamentar pernambucano resolveu aparecer saindo-se com a seguinte pérola antidemocrática, em palestra na Escola Supeior de Guerra: "muita gente diz que, com a cláusula de barreira, vão acabar os partidos pequenos, vai acabar o PCdoB... Que mal há em acabar o PCdoB?”.

A União da Juventude Socialista responde ao senador. A mais rápida passada de olhos sobre a história do país, senador Jarbas, demonstra que a existência legal do Partido Comunista sempre foi um termômetro da normalidade democrática. Todas as vezes que a democracia sucumbiu, os primeiros a sentir na carne os sintomas foram os comunistas. Só isso já demonstraria "qual o mal em acabar o PCdoB", senador.

Aliás, o senhor, que iniciou a trajetória justamente combatendo a ditadura, parece estar sofrendo de um saudosismo às avessas, não? Agora, no pleno vigor da democracia, ressente-se das medidas ditatoriais.

Por sua lógica torta, enviezada, da mesma maneira que pode acabar o PCdoB, provavelmente possam acabar muitos outros partidos. Talvez, para seu gosto, acabem todos aqueles que crescem em Pernambuco e há muito tempo têm lhe tirado votos.

Não deixe, senador, que o desespero pela aproximação do encontro com as urnas aumente ainda mais os estragos que sua posição conservadora no Senado já tem lhe causado.

Respeite a democracia. Respeite as lutas do povo e a história do Brasil. Respeite os ouvidos alheios.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009